Quando eu estudava em uma escola de freira, achava um máximo a mina punk do ensino médio. O cabelo colorido, a calça boca de sino com a barra virada e presa com clipes de papel. Meu Deus, ela era incrível. Já devo ter comentado por aqui que ela foi o meu primeiro ícone de moda da vida. Desde essa época eu percebi: admiro quem está por perto. Por isso decidi voltar com blog declarando o meu amor por quem já passou (passa ou passará) por mim.
A minha primeira professora de teatro tinha um cabelão cacheado e ruivo (ainda tem, inclusive). Às vezes eu me pegava parada olhando pra beleza daquele cabelo. Admiro a Inês até hoje. E vem dos amigos que fiz e faço no teatro o meu amor e respeito pelas pessoas.
Minha melhor amiga é incrível. Ela quem me levou pro teatro e também é atriz até hoje (mesmo que quisesse, não poderia deixar de ser). Lembro que estávamos brincando de boneca e perguntei como que eram as aulas de teatro. Ela me explicou, mas estar lá ultrapassou o encanto que ela já tinha me feito ter. Isso foi em 2004. É minha melhor amiga até hoje.
Da infância, faço parte de um grupo com mais quatro amigas. É de cada uma delas o meu jeito de cuidar do outro hoje.
Semana passada algumas amigas da época da escola (não a de freira, a que estudei depois) estiveram aqui em SP comigo. E às vezes eu me choco com o quanto somos diferentes e nos entendemos tão bem. É desse tipo de relação que vem minha crença no mundo.
Não estão todos aqui, até porque a intenção não me despir totalmente, faço esse post pra deixar como uma espécie de lembrança (mais uma) pra mim. E pra quem lê, que reconheça em você o que há dos outros - e vice versa, porque também é possível - e admire quem te faz ser.
Pra quem ainda vai passar por mim, já adianto: eu também serei um pouco de ti.
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